Hoje no Brasil já podemos contar com uma norma Brasileira de elevação de cargas a NBR 15637 parte 1 para cintas planas e NBR 15637 parte 2 para cintas Tubulares. Esta norma foi elaborada com base em uma das melhores Normas de elevação de cargas do Mundo a EN-1492 da Comunidade Européia.
Respeito, responsabilidade e segurança devem ser dever de todos. Com isso podemos preservar vidas, bens materiais e ganhar qualidade. Satisfazendo as necessidades da empresa, dos clientes e principalmente de segurança pessoal.
Normatização em Relação a Cintas
Quando falamos em cinta, a primeira dúvida é saber qual a diferença das cintas normatizadas da 7:1 para as cintas brancas que é 5:1.
A primeira diferença e talvez a mais importante é o fator de segurança.
Cintas Normatizadas 7:1 NBR 15637-1 e 2
As cintas normatizadas tem um fator de segurança que suporta 7 vezes a capacidade de carga da cinta, portanto, se temos uma cinta para elevar 1000 Kg esta cinta deve romper em estado de teste com 7000 kg.
Observação importante: nunca devemos utilizar este fator para elevar uma carga maior do que está descrito na etiqueta da cinta, pois esta resistência de sete vezes a carga é o fator de segurança que foi dimensionado para que não haja acidentes.
Uma cinta para 1000 quilos que suporta 7000 quilos só pode elevar 1000 quilos e com isto manter o coeficiente de segurança 7:1. Caso esta regra seja desobedecida, perdesse toda a garantia do produto e coloca a operação em grande risco de acidentes.

Cintas Brancas 5:1
As cintas brancas tem um fator de segurança que suporta 5 vezes a capacidade de carga da cinta, portanto, se temos uma cinta para elevar 1000 kg esta cinta deve romper com 5000 kg.
Observação importante: nunca devemos utilizar este fator para elevar uma carga maior do que está descrito na etiqueta da cinta, pois esta resistência de cinco vezes a carga é o fator de segurança que foi dimensionado para que não haja acidentes, por exemplo, uma cinta para 1000 quilos que suporta 5000 quilos só pode elevar 1000 quilos e com isto manter o coeficiente de segurança 5:1. Caso esta regra seja desobedecida, perde-se toda a garantia do produto e coloca a operação em grande risco de acidentes.

Identificação das Cintas Normatizadas
Uma cinta de elevação de carga NBR 15637 tem um código de coloração que pode indicar qual a capacidade da cinta, por exemplo: Cor = a capacidade da cinta na posição vertical.
Importante: deve-se verificar principalmente a etiqueta da cinta para constatar a sua capacidade, pois existem empresas no Brasil que comercializam cintas coloridas, porém não normatizadas com as cores da norma, confundindo o usuário e induzindo-o ao erro. Deve-se ter atenção e na eventualidade de constatação de irregularidade, o meio de elevação deve ser devolvido ao fabricante solicitando ao mesmo a troca pelo material normatizado.

Cintas Brancas com fator de segurança 5:1
Uma cinta de elevação de cargas fator de segurança 5:1 não tem a identificação de capacidade relacionada à cor, portanto, independente da sua capacidade a cinta que a POLIFITEMA® comercializa é na cor branca, para que não haja confusão com as cores da Norma. Importante: deve-se verificar principalmente a etiqueta da cinta para constatar a sua capacidade.

Etiqueta de identificação de Cintas Normatizadas
A etiqueta de identificação é como se fosse o registro da cinta, nela contém informações necessárias para utilizar uma cinta de movimentação de carga, como a capacidade, fabricante, fator de segurança etc.
Etiqueta de cinta normatizada

Etiqueta de identificação de Cintas Brancas 5:1
A etiqueta da cinta branca é semelhante a da colorida, contém as informações necessárias para utilização, porém seu fator de segurança é de 5:1 e não consta o número da Norma.
Etiqueta de cinta branca

Verso

No verso das etiquetas constam precauções de uso. A cor de fundo da etiqueta também é uma identificação que define qual a matéria prima que a cinta é fabricada.

Etiqueta de cor azul indica que a cinta é 100% poliéster (PES)
Etiqueta de cor verde indica que a cinta é 100% poliamida (Nylon) (PA)
Etiqueta de cor marrom indica que a cinta é 100% polipropileno (PP)
Observações Gerais
Nas cintas que são acopladas a acessórios metálicos como ganchos, manilhas, elos e outros, que tenham coeficiente de segurança 4:1 deve-se considerar o fator de segurança de todo o conjunto pelo menor.
Exemplo:
Se acoplarmos um gancho olhal em uma cinta de elevação 7:1 devemos considerar o fator de segurança deste conjunto como 4:1 sempre pelo fator menor;
Todas as vezes que montamos um conjunto de cintas com acessórios o fator de segurança da cinta é mantido, mas o fator de segurança dos acessórios metálicos é menor, portanto, sempre devemos considerar para os conjuntos o menor fator de segurança.
Prevalecendo para todos os conjuntos exemplificados o fator de segurança 4:1.

Agora que já temos conhecimento do que se trata o fator de segurança e sua importância, existe uma regra que é válida para todos os materiais de elevação de carga, independente do fator de segurança (7:1, 5:1 ou 4:1) ou tipos (cinta, cabos, correntes), são os ângulos que os meios de elevação são submetidos quando acoplados ou envolvidos na carga. Com estes ângulos as capacidades dos meios de elevação podem mudar para mais ou menos.
Ao comprar uma cinta, a recomendação por Norma é que a mesma seja comercializada na forma vertical.
Exemplo: Ao adquirir uma cinta de 1000 quilos, esta cinta está apta para levantar nesta forma (vertical) 100% da sua capacidade, ou seja, 1000 quilos.

Conclusão
Após ler sobre estes dados acima, basta você profissional SST avaliar e definir critérios na utilização das cintas brancas para içamento de carga na sua empresa. Lembrando que a vida e integridade fisíca do ser humano sempre em primeiro lugar.
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